terça-feira, 8 de maio de 2012
A visão de hollywood em seus filmes sobre os brasileiros
Quando assisto algum filme que ouço algum comentário sobre penso, lá vem bomba...
Geralmente não costumo estar errada, esses dias assistindo o filme então mostra um restaurante brasileiro com um samba esquisito, com umas moças com roupa de dança do do ventre e penachos de carnaval!!!
No filme 2012, aquela imagem do Cristo Redentor caindo e os barracos da favela da rocinha desmoronando foi lamentável...
No filme Amanhecer mostrar vários mexicanos e dizer que eram brasileiros, com aquele samba esquisito e que somos pessoas místicas, cheias de ideias sobre vampiros, tudo bem que seja um filme, mas vai se catar!!!
O Silvester Stalone dizer que podemos destruir uma cidade que agradecemos, como ele foi imbecil...
O Príncipe Willian vem para o Brasil e o que ele faz? Vai andar de teleférico no morro do Alemão... Não, ele Não, foi conhecer a Ilha de Marajo, Natal, Sergipe, Maceió, São Paulo, as Cataratas do Iguaçu!
o ator robin williams em uma reportagem a respeito da copa do mundo nos chamou de macacos!!! Parabéns (Y).
O ator Taylor Lautner, 17 anos, disse que as brasileiras são grudentas e que ele ficou com medo delas...(Y). Parabéns garotada!!!
Recentemente Mark Zuckerberg, disse e em partes concordeu que os brasileiros estão estragando o FACEBOOK, se ele não tivesse generalizado, afinal não somos a totalidade, afinal ele estudou em HARVARD, deveria entender um pouco de FILOSOFIA, apesar do seu idioma medíocre e saber que nada pode ser a sua totalidade.
Quanto a esse país EUA, que acha que AMÉRICA se resume ao país das casas de madeira, que acaba diariamente com o ALASCA para continuar construindo casas e se preocupando com a nossa amazonia.
Que ingere por dia mais gordura por dia, que ingerimos acredito que por ano! Que mulheres bonitas vimos apenas em filmes, porque nos programas como H&H o que vimos são obesas EM SOFRIMENTOS, mulheres muito obesas mesmo, porque só ingerem chees isso, chees aquilo!
As que se acham bonitas como a Sarah Jessica Parker, tem cara de cavalo.
E só mais um p.s:
Em 1906, Alberto Santos Dumont decola com seu 14-Bis em Paris, voando aproximadamente 220 metros. Foi a primeira exibição pública de uma aeronave voando a essa distância de forma autônoma e, logo, Santos Dumont passou a ser conhecido na Europa como o inventor do avião.
Irmãos Wright
Contudo, algum tempo depois, os americanos Orville e Wilbur Wright provaram que tinham feito o primeiro vôo três anos antes de Dumont.
Até aí tudo bem. Todos os especialistas no assunto, até mesmo os que defendem Dumont, concordam que os irmão Wright voaram primeiro, no entanto, o que os defensores de Dumont pregam, é que a aeronave dos irmãos Wright não foi capaz de levantar vôo sozinha nem de se manter no ar por conta própria, sendo auxiliada pelos fortes ventos que sopravam na região.
É aí que começa a briga.
Os defensores dos Wright afirmam que esses argumentos dos brasileiros são um absurdo e que, antes de Dumont, os Wright já haviam executado vários vôos com sucesso.
Os brasileiros usam até filosofia: “Se uma árvore cai na floresta e não tem ninguém para observar ou ouvir, essa árvore realmente caiu?”
Enquanto a briga nacionalista continua, diferentes países contam diferentes passagens em seus livros de história. Mas fazer o quê? História nunca foi e nunca será uma ciência exata.
P.S: Se Dumont perder essa briga, pode começar sua outra cruzada: o primeiro homem a usar um relógio de pulso.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Trailer 1 A LISTA DE SCHINDLER PT
Sempre quis assitir esse filme porém por ser muito longo, acabei deixando pra lá. Criei coragem e assisti!
Tudo o que posso dizer é que ainda estou pensando nos judeus...
Tudo o que posso dizer é que ainda estou pensando nos judeus...
terça-feira, 3 de abril de 2012
O outra face da Raiva
Dentre tantos filmes que assisti esse final de semana, esse me chamou atenção pelo título e contexto.
Essa mãe que foi abandonada pelo marido e não consegue lidar com suas quatro filhas, cada vez que tenta acertar em seguida faz algo que estraga tudo! Mas fica a pergunta, qual é a outra face da raiva?
O HOMEM SEM FACE
Então percebo que as pessoas temem tudo aquilo que não conhecem e fantasiam, fantasiam coisas, porque na verdade muitas dessas pessoas olham apenas títulos, dinheiro, características físicas e quem sabe, mas quem sabe mesmo, em algum momento irão avaliar o seu caráter.
SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
Os pais depositam todas as expectativas nos filhos, em especial aquelas que um dia desejaram ser, deram a eles a carga de vencer de enriquecer porque tiveram trabalho sem questionar ou pestanejar. Nunca olhando sob outra perspectiva o mundo "Carpe Diem".
SHAKESPEARE APAIXONADO
Como é difícil ser mulher num mundo que ainda e apesar de estarmos em 2012 é de homens! Shakespeare sempre será atual.
COUNTRY STRONG
A difícil arte de ser famosa e ser cobrada, de ser insegura e deprimida!
MOULIN ROUGE
Amar loucamente a cortesã Satine no final do séc IX não deve ter sido muito fácil, numa época onde morrer de tuberculose era fato e fatal.
(O Secretariat REAL de 1973)
O Filme Secretariat.
CORAGEM DE VIVER
E como alguém tão jovem pode nos ensinar o que é ter coragem de viver, ter determinação e ganhar prêmios. Principalmente porque não é ficção, é a história de Bethany Hamilton.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Até quando?
Texto compilado dos links abaixos:
Imagine um pai matar os dois filhos, depois queimá-los, esquartejá-los e deitá-los num contentor de lixo…
Impossível não questionar o que leva um pai ou uma mãe a maltratar os próprios filhos.
E sempre que sugem casos de pais que agridem ou matam os seus filhos a Sociedade entre em choque.
Acontece um pouco por todo o Mundo. Em Portugal quem não se lembra do caso de Joana Cipriano, uma menina que, segundo a mãe, tinha saído para fazer compras num café próximo de casa e que desapareceu, por volta das 20h30m, do dia 12 de Setembro de 2004.
Dois anos depois, a mãe, Leonor Cipriano, e o tio da criança, João Cipriano, foram condenado a 16 anos de prisão cada um pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver… a polícia não tinha provas de que terceiros estivessem envolvidos no crime, como a mãe de Joana deu a entender assim que o caso foi descoberto.
Mas ainda hoje o caso não está esquecido, sobretudo na pequena aldeia algarvia onde morava a criança. A população da Figueira mantém o sentimento de desconfiança de que Joana terá sido vítima de rapto ou mesmo homicídio por parte de desconhecidos.
Todos os ano, as histórias repetem-se… crianças que são agredidas violentamente e até mesmo assassinadas pelos próprios familiar. Trajédias em família que, por muito comuns que se tornam, não deixam de chocar quem vê ou ouve falar do assunto.
Mas afinal o que leva um pai, que deveria amar, matar ou maltratar o seu próprio filho? Essas pessoas deveriam ser tratadas como réus comuns ou doentes?
Dê-nos a sua opinião… participe, mais logo, no Debate Público! Depois da meia-noite, na TV Record
Assista aqui: Campanha contra a violência infantil
29/12/2010 - 06h49min
O desempregado de 37 anos que confessou nesta terça-feira (28) à polícia ter jogado o próprio filho no Rio Tietê disse que cometeu o crime para se vingar da ex-mulher, a mãe da criança.
O crime foi dois dias antes do Natal. Mas o homem se entregou apenas nesta terça. Em depoimento à polícia, ele afirmou que pediu para que a ex-mulher deixasse ele levar o garoto na casa de uma tia por volta das 22h.
Polícia diz que pai confessou assassinato de filho de 6 anosOs dois atravessavam a ponte da Vila Maria quando, segundo o pai, o menino pediu para subir no parapeito. Ele segurou a mão do filho e depois soltou. O menino caiu no rio. O pai não mergulhou atrás da criança nem pediu ajuda.
O corpo do menino foi encontrado boiando no rio na região da Casa Verde no último domingo. No dia do crime, o pai fugiu para São Vicente, na Baixada Santista.
No depoimento, o homem disse que não aceitava o fim do relacionamento e já tinha feito ameaças à antiga companheira.
Ele vai responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar).
Fonte: G1
O que leva alguém a matar uma criança de cinco anos de idade? Será o ciúme? Será o descontrole emocional? Será o estresse próprio de uma vida competitiva? Será um instinto de violência? É impossível acreditar que alguém maior de idade e de mente sã possa atentar contra a vida de um semelhante de tão tenra idade. O caso de Isabella Nardoni envolve todo o País, cuja população procura uma causa para o ato que lhe tirou a vida. As últimas notícias sobre o caso indicam que a Polícia indiciou o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, acusando-os de autores do bárbaro crime. Depois de 17 horas de depoimento prestado aos delegados que apuram o caso, o casal foi liberado, mas deverá ir para a cadeia na próxima terça-feira, quando a Polícia pedirá a sua prisão à Justiça, baseada nas provas técnicas – consideradas contundentes – levantadas principalmente na chamada cena do crime. Ontem de manhã, ao chegarem para escoltar o casal até a Delegacia onde prestaram o longo depoimento, os policiais notaram que Anna Carolina tremia muito e também chorava. Revelou-se hoje que a Polícia, por estratégia, ouviu primeiro o pai de Isabella e só depois tomou o depoimento de Anna Carolina Jabotá, que, assim cansada e nervosa, poderia deixar escapar alguma informação que esclarecesse mais ainda o que se passou antes, durante e depois da morte da menina. Os gritos das pessoas que se juntaram do lado de fora da casa dos pais de Alexandre e da delegacia onde prestaram depoimento podem e devem ser entendidos como os gritos da polulação brasileira, revoltada contra o crime e contra os seus autores, que, segundo a Polícia, são o pai e a madastra de Isabella. Se algum leitor deste blog – psiquiatra, psicólogo, estudante de psicologia ou qualquer outra pessoa com ou sem formação superior – tem uma opinião sobre este assunto, por favor, poste seu comentário, pois ele servirá para abrir um debate sobre o tema. Afinal, o que pode causar um crime como esse que vitimou Isabella?
http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/por-que-alguem-mata-uma-crianca-de-5-anos-responda/
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Relacionamentos
Nos relacionamentos a acomodação ou zona de conforto acontece quando a ação é substituída pela espera: "o outro tem que entender", "esse problema nem é meu, deve ser do governo". O entorpecimento aniquila pouco a pouco a capacidade de reagir e acabamos por achar normal e ficar acostumados com a intolerância, com a injustiça, com a violência, com o stress, com o desemprego, com a fome, com a corrupção, com o desamor. É como se tudo isso fizesse "parte da vida".
Poucas são as relações que fogem ao interesse e à afetividade simulada. Cada vez mais temos amizades fugazes, com data de validade restrita; as pessoas vão e vêm rapidamente, acumulando-se perdas, raramente ganhos.
Oscar Wilde acreditava que todo ser humano "é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Mas, ver com agrado seus êxitos exige uma natureza muito delicada."
Na correria do dia-a-dia, o urgente não tem deixado tempo para o importante. O TER não tem dado espaço para o SER. Nossos exemplos para nossos subordinados, filhos, alunos, são na maioria sobre TER: "Passe de ano que ganha uma bicicleta!"; "Atinja a meta e ganhe uma viagem!". Raramente dizemos: "Estude para se tornar um bom cidadão"; "Parabéns pela conquista da meta. Você é um profissional de muita importância para a empresa".
Tudo é esquecido muito rapidamente quando se trata das conquistas do outro. É o que Shakespeare dizia se chamar "os dentes do tempo" na comédia "Medida por medida": O tempo devora certezas, materialidades, expressões, relações e anuncia rupturas e esquecimentos...
Já dizia Confúcio (551-479 a.C.) que O homem natural é egoísta, vaidoso, soberbo e mau contra seu próximo. Mas O homem só poderá transformar a sociedade em um estado de paz se tiver
humildade - Virtude que nos dá a percepção da nossa fraqueza,
magnanimidade – é ter a alma nobre e generosa,
sinceridade – é agir sem intenção de enganar; ser franco, leal e
diligência a amabilidade – zelo pela gentileza e cortesia.
Lembre-se, nunca faça com as pessoas aquilo, que você não para você e em especial, não use a cabeça de alguém como escada.
Baseado no texto de:
Angela Cristina de Melo
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Uma área em expansão
A Psicologia Jurídica, também denominada Psicologia Forense, tem tido foco no meio devido principalmente à importância das decisões judiciais que incidem sobremaneira na vida do indivíduo, promovendo alterações na sua vida social, no seu patrimônio e no seu comportamento.
A Psicologia Jurídica/Forense é especialidade recém-reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia, conforme Resolução n° 14/00 assinada em 22/12/00. Para o autor do Dicionário Prático de Língua Portuguesa, o termo forense corresponde ao que é “relativo ao foro judicial. Relativo aos tribunais”. De acordo com o mesmo dicionário, a palavra “jurídica” é concernente ao Direito, conforme as ciências do Direito e aos seus preceitos.
Assim, a palavra “jurídica” torna-se mais abrangente por se referir aos procedimentos ocorridos nos tribunais, bem como àqueles que são fruto da decisão judicial ou ainda àqueles que são de interesse do jurídico ou do Direito. Pela forma que se apresenta o termo “Forense”, em nossa língua, é aplicável exclusivamente ao poder judiciário e isto deixaria de considerar o que não estivesse neste âmbito. Então, deixaríamos de lado o trabalho do psicólogo ligado ao poder executivo, tais como o ministério público, as prisões, os hospitais de custódia, as delegacias, entre outros. Por esse motivo, no Brasil, o termo Psicologia Jurídica é o mais adotado e é preferível para que consigamos designar com idoneidade a imbricação do campo da Psicologia com o Direito. Entretanto há profissionais que ainda assim preferem a denominação Psicologia Forense.
Para os especialistas, com o conhecimento da psicologia jurídica os profissionais da área passam a exercer atendimentos de melhor qualidade e a prevenção de alguns comportamentos violentos, de maus tratos ou outro qualquer numa sociedade acostumada com a constante degradação da pessoa humana e de seus direitos e deveres.
O interesse pela psicologia Jurídica tem ao menos duas explicações:
1- Oportunidade de Mercado: com o aumento de causas envolvendo situações de cunho psicológico, como a doença mental na justiça, passando assim a existir maior procura por profissionais especializados.
2- Sociedade: com a crescente inquietação com a violência na sociedade, principalmente em países violentos como o Brasil, é cada vez maior a busca de respostas através de estudos interdisciplinares como Direito, Sociologia, Antropologia e Filosofia que se juntam à Psiquiatria e à Psicologia para tentar explicar a gênese da violência e buscar formas de combatê-la.
O especialista em Psicologia Jurídica atua no âmbito da Justiça, nas instituições governamentais e não-governamentais, colaborando no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. Para tanto, sua atuação é centrada na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos sujeitos que carecem de tal intervenção. Contribui para a formulação, revisões e interpretação das leis.
Veja o detalhamento das atribuições de um especialista em Psicologia Jurídica.
Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.
Realiza pesquisa visando a construção e ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do Direito.
Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças adolescentes e adultos em conexão processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos criminosos.
Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família, da criança e do adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos processos.
Elabora petições que serão juntadas ao processo, sempre que solicitar alguma providência, ou haja necessidade de comunicar-se com o juiz, durante a execução da perícia.
Eventualmente participa de audiência para esclarecer aspectos técnicos em Psicologia que possam necessitar de maiores informações a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico (juízes, curadores e advogados).
Elabora laudos, relatórios e pareceres, colaborando não só com a ordem jurídica como com o indivíduo envolvido com a Justiça, através da avaliação das personalidades destes e fornecendo subsídios ao processo judicial quando solicitado por uma autoridade competente, podendo utilizar-se de consulta aos processos e coletar dados considerar necessários a elaboração do estudo psicológico.
Realiza atendimento psicológico através de trabalho acessível e comprometido com a busca de decisões próprias na organização familiar dos que recorrem a Varas de Família para a resolução de questões.
Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegam às Instituições de Direito, visando à preservação de sua saúde mental, bem como presta atendimento e orientação a detentos e seus familiares.
Participa da elaboração e execução de programas socioeducativos destinados à criança de rua, abandonadas ou infratoras.
Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário, sob o ponto de vista psicológico, quanto às tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais.
Assessora autoridades judiciais no encaminhamento a terapias psicológicas, quando necessário.
Participa da elaboração e do processo de Execução Penal e assessora a administração dos estabelecimentos penais quanto à formulação da política penal e no treinamento de pessoal para aplicá-la.
Atua em pesquisas e programas de prevenção à violência e desenvolve estudos e pesquisas sobre a pesquisa criminal, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica.
Escrito por Lívia de Tartari e Sacramento
Sobre a formação em Psicologia Jurídica:
http://www.ibpolis.com.br/Front/Home.aspx
domingo, 6 de junho de 2010
COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL
SOCIOPATA - PSICOPATA
Como geralmente são mais conhecidos pela sociedade, quero lembrar que esse texto é longo entretanto interessante de ler é um resumo do texto original que o link segue abaixo, quero ainda lembrar que muitas pessoas que tem esse comportamento não se tornam serial killer durante o decorrer de suas vidas, desenvolvem outros comportamentos antissociais, abusivos para safisfazer seus desejos sem culpas, porque eles não entendem esse tipo de sentimento, melhor dizendo nenhum tipo de sentimento:
Por exemplo: "Se questionarmos à um psicopata sobre o amor provavelmente sua resposta será voltada para o sexo genital.(Hipótese)"
Existem estudos que mostram diferenças no funcionamento tanto no funcionamento da amigdala e hipocampo cerebral explicação desenho abaixo:
Amigdala
pequena estrutura em forma de amêndoa, situada dentro da região antero-inferior do lobo temporal, se interconecta com o hipocampo, os núcleos septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-medial do tálamo. Essas conexões garantem seu importante desempenho na mediação e controle das atividades emocionais de ordem maior, como amizade, amor e afeição, nas exteriorizações do humor e, principalmente, nos estados de medo e ira e na agressividade. A amigdala é fundamental para a auto-preservação, por ser o centro identificador do perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, aprontando-se para se evadir ou lutar. A destruição experimental das amigdalas ( são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco. O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como a visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão.
Hipocampo
Está particularmente envolvido com os fenômenos de memória, em especial com a formação da chamada memória de longa duração (aquela que persiste, as vezes, para sempre). Quando ambos os hipocampos ( direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. O indivíduo esquece, rapidamente, a mensagem recém recebida. Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação
Quanto na resposta do sistema nervoso autonomo PARASSIMPÁTICO segue explicação e desenho abaixo:
O Sistema Nervoso Autônomo é a seção do SN responsável por controlar as atividades das vísceras e demais órgãos que não possuem controle voluntário. È dividido em duas seções: SNA Simpático e SNA Parassimpático. O Simpático é responsável por preparar o organismo para situações de estresse e perigo, dando uma resposta imediata de fuga ou luta; já o Parassimpático é basicamente o contrário, regula o organismo para situações de repouso e controla a digestão.
Os neurônios do Simpático (pré-ganglionares) saem dos segmentos toraco-lombares, enquanto que os do Parassimpático saem dos segmentos cefalo-sacrais.
No sistema simpático, depois que o nervo espinhal deixa o canal espinhal, as fibras pré-ganglionares deixam o nervo, e vão para um dos gânglios da cadeia simpática onde será feita a sinapse com um neurônio pós ganglionar. Seus neurotransmissores são a Noradrenalina e a Adrenalina.
No sistema parassimpático, na maior parte das vezes, as fibras pré-ganglionares normalmente seguem initerruptamente, até o órgão que será controlado fazendo então sinapse com os neurônios Pós-ganglionares e seu neurotransmissor é Acetilcolina. Dessa maneira percebe-se que os neurônios Pré-ganglionares do simpático são curtos e os pós são longos, o contrário do que ocorre no Parassimpático.
E o que de tão importante mostram essas pesquisas, quando pessoas com comportamento antissocial são expostas a situações de estresse, susto, medo, seus batimentos cardíacos não se modificam bem não ocorre sudorese, aumento da pupila ou outro comportamento que ocorre nas pessoas que não tem esse transtorno de personalidade.
Acredito ser interessante colocar uma breve explicação do que ocorre com as pessoas sem esse tipo de transtorno diante de uma situação estressora:
O aumento dos hormônios de estresse, adrenalina, noradrenalina e cortisol causa mudanças no organismo:
1. aumento da pressão arterial e freqüência cardíaca, preparando o organismo para um exercício intenso;
2. as pupilas dilatam para receber a maior quantidade possível de luz; O importante não é o foco. Aqui, muito mais importante são as variações mínimas de luz e sombra que podem definir um ataque, uma saída, algo que pode colocar o indivíduo em vantagem;
3. as artérias da pele e tecido subcutâneo se contraem (vasoconstrição) desviando o fluxo sanguíneo aos grupamentos musculares mais importantes (reação responsável pelo "calafrio" muitas vezes associado com o medo - há menos sangue na pele para mantê-lo aquecido); O indivíduo fica pálido;
4. o teor do suor se modifica; Esse suor associado à vasoconstrição periférica resulta na sudorese fria bastante conhecida nessas situações. Em situações de estresse, emitimos cheiros diferentes. Isso é usado como esquiva em muitos animais;
5. Há uma tonificação dos músculos, a piloereção ocorre quando pequenos músculos conectados a cada pêlo da superfície da pele tensionam, os fios são forçados para cima, puxando a pele com eles; Essa é uma resposta muito importante. Os animais com a pele recoberta de pelos ficam "arrepiados" dando a impressão que são maiores e mais ameaçadores. Animais como o porco-espinho, permitem que seus grossos e afiados pêlos se desprendam, causando lesões em seus agressores;
6. O cérebro trabalha em ritmo acelerado. Não há prioridade em se concentrar em tarefas pequenas (deve-se concentrar apenas em sobreviver).
E foi à partir de pesquisas semelhantes com dados baseados nos conhecimentos dos componentes conhecidos pelos pesquisadores, grupos de pessoas com transtorno de personalidade antissocial foram colocadas diante de situações sendo avisadas que do iria ocorrer. Elas mantiveram controle em todos os seus aspectos fisiológicos, as demais não.
(Foto de Ted Bundy e resuminho da sua assombrosa história retirado da Wikipédia)
"Theodore Robert Cowell "Ted" Bundy (24 de novembro de 1946 – 24 de janeiro de 1989) foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos da América durante a década de 1970. Com uma infância perturbada, ele iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vítimas.
Era um homem charmoso, comunicativo , de conversa e palavras convincentes, que lhe ajudariam a seduzir e eliminar mulheres em uma matança desenfreada.[1][2] Foi preso e conseguiu fugir, dando continuidade em seus crimes na mesma noite em que escapara. Em 15 de janeiro de 1978, ele partiu em uma noite de chacina e matou duas meninas e feriu duas outras ao redor do Chi Omega uma casa de república de mulheres em Tallahassee.
Ted Bundy foi levado a julgamento e condenado à pena de morte por eletrocussão. Os jurados demoraram apenas quinze minutos deliberando sobre o veredito. Executado em 24 de janeiro de 1989, Bundy ainda foi alvo de uma ironia no dia de sua morte: foi uma mulher que ligou a chave da cadeira elétrica que pôs fim a à sua vida.
Metodologia e Preferências
Uma vez que ele atraía suas vítimas para a porta do carro, ele batia e as levava embora para reservadamente desfrutar de sua mortes.Ele preferia matar garotas bonitas de cabelo escuro do tipo chefe de torcida. Ele atacava suas presa com objetos rombudos e era fã de estuprar e morder suas vítimas.
Prisão
Ted se defendeu em julgamentos em Utah, Colorado e Flórida enquanto a polícia tentava reunir um rastro de meninas mortas que conduzissem a ele. Durante seus vários julgamentos, um Ted Bundy muito seguro de si se defendeu, recebendo elogios e uma legião de admiradoras. Depois de várias apelações Bundy foi eletrocutado pelo estado da Flórida em 1989. Para sua última refeição ele pediu bife, ovos, pão e café."
A possibilidade de você já ter encontrado um em seu caminho é grande, pois pelas estatísticas da Organização Mundial da Saúde uma em cada 100 pessoas uma é sociopata em maior ou menor grau, 1% a 4% da população mundial.
O grande desafio é reconhecê-los, devido à capacidade de enganar com perfeição e dizer exatamente o que você quer ouvir, que eles possuem. Você só descobre que cruzou o caminho de um psicopata, após ter sido prejudicado por ele.
O que move um psicopata é: razão e vontade, ou seja, o que os move é satisfazer plenamente seus desejos
não existe o fato: sentimento
Os sociopatas exibem egocentrismo e um narcisismo patológico, baixa tolerância para frustração e facilidade de comportamento agressivo, falta de empatia com outros seres humanos.
Eles são geralmente cínicos, incapazes de manter uma relação e de amor negligenciam suas famílias e parentes.
"predadores intra-espécies que usam charme, manipulação, intimidação e violência para controlar os outros e para satisfazer suas próprias necessidades. Em sua falta de consciência e de sentimento pelos outros, eles tomam friamente aquilo que querem, violando as normas sociais sem o menor senso de culpa ou arrependimento."
Os próprios sociopatas se descrevem como "predadores" e sentem orgulho disto. O psicopata é incapaz de aprender com a punição ou de modificar seu comportamento
O indivíduo sociopata não apresenta sintomas de outras doenças mentais, tais como neuroses, alucinações, delírios, irritações ou psicoses. Eles apresentam um comportamento tranquilo quando interagem com a sociedade, geralmente possui uma considerável presença social e boa fluência verbal. Não é incomum, eles se tornarem líderes sociais de seus grupos. Muito poucas pessoas, mesmo após um contato duradouro com o sociopata, são capazes de imaginar o seu "lado negro", o qual a maioria dos sociopatas é capaz de esconder com sucesso durante sua vida inteira, levando a uma dupla existência.
O mais comum é o tipo parasita: aquele que se dedica a atormentar e dar golpes em suas vítimas sem nunca atentar fisicamente contra elas. Políticos corruptos, líderes autoritários, pessoas agressivas e que abusam da sua confiança, etc... Uma característica comum aos sociopatas é a de usarem sistematicamente a enganação e manipulação de outros visando ganhos pessoais. Um estudo epidemiológico do NIMH (National Institute of Mental Health) registrou que somente 47% daqueles que eram sociopatas tinham uma história de processo criminal significativo. O mais comum para estes são problemas no trabalho, violência doméstica, tráfico e dificuldades conjugais severas. Normalmente os indivíduos com este distúrbio de personalidade são ciumentos, possessivos, irritáveis, argumentadores e intimidadores. Seu comportamento frequentemente é rude, imprevisível e arrogante.
http://www.mocadosonho.com/2009/07/os-psicopatas-estao-entre-nos-cuidado.html
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DSM-IV
F60.2 - 301.7 - PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL - DSM.IV
Outros tipos de Transtornos de Personalidade do DSM.IV
Transtorno da Personalidade Paranóide
Transtorno da Personalidade Esquizóide
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
Transtorno da Personalidade Anti-Social
Transtorno da Personalidade Borderline
Transtorno da Personalidade Histriônica
Transtorno da Personalidade Narcisista
Transtorno da Personalidade Esquiva
Transtorno da Personalidade Dependente
Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva
Veja um a um nessa classificação
Características Diagnósticas
A característica essencial do Transtorno da Personalidade Anti-Social é um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.
Este padrão também é conhecido como psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade dissocial. Uma vez que o engodo e a manipulação são aspectos centrais do Transtorno da Personalidade Anti-Social, pode ser de especial utilidade integrar as informações adquiridas pela avaliação clínica sistemática com informações coletadas a partir de fontes colaterais.
Para receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos (Critério B) e ter tido uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos (Critério C).
O Transtorno da Conduta envolve um padrão de comportamento repetitivo e persistente, no qual ocorre violação dos direitos básicos dos outros ou de normas ou regras sociais importantes e adequadas à idade. Os comportamentos específicos característicos do Transtorno da Conduta ajustam-se a uma dentre quatro categorias: agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, defraudação ou furto, ou séria violação de regras.
O padrão de comportamento anti-social persiste pela idade adulta. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social não se conformam às normas pertinentes a um comportamento dentro de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem realizar repetidos atos que constituem motivo de detenção (quer sejam presos ou não), tais como destruir propriedade alheia, importunar os outros, roubar ou dedicar-se à contravenção.
As pessoas com este transtorno desrespeitam os desejos, direitos ou sentimentos alheios. Freqüentemente enganam ou manipulam os outros, a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (Critério A2). Podem mentir repetidamente, usar nomes falsos, ludibriar ou fingir. Um padrão de impulsividade pode ser manifestado por um fracasso em planejar o futuro (Critério A3).
As decisões são tomadas ao sabor do momento, de maneira impensada e sem considerar as conseqüências para si mesmo ou para outros, o que pode levar a mudanças súbitas de empregos, de residência ou de relacionamentos. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social tendem a ser irritáveis ou agressivos e podem repetidamente entrar em lutas corporais ou cometer atos de agressão física (inclusive espancamento do cônjuge ou dos filhos) (Critério A4).
Os atos agressivos cometidos em defesa própria ou de outra pessoa não são considerados evidências para este quesito. Esses indivíduos também exibem um desrespeito imprudente pela segurança própria ou alheia (Critério A5), o que pode ser evidenciado pelo seu comportamento ao dirigir (excesso de velocidade recorrente, dirigir intoxicado, acidentes múltiplos). Eles podem engajar-se em um comportamento sexual ou de uso de substâncias com alto risco de conseqüências danosas. Eles podem negligenciar ou deixar de cuidar de um filho, de modo a colocá-lo em perigo.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social também tendem a ser consistente e extremamente irresponsáveis (Critério A6).
O comportamento laboral irresponsável pode ser indicado por períodos significativos de desemprego apesar de oportunidades disponíveis, ou pelo abandono de vários empregos sem um plano realista de conseguir outra colocação. Pode também haver um padrão de faltas repetidas ao trabalho, não explicadas por doença própria ou na família.
A irresponsabilidade financeira é indicada por atos tais como inadimplência e deixar regularmente de prover o sustento dos filhos ou de outros dependentes. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social demonstram pouco remorso pelas conseqüências de seus atos (Critério A7). Eles podem mostrar-se indiferentes ou oferecer uma racionalização superficial para terem ferido, maltratado ou roubado alguém (por ex., "a vida é injusta", "perdedores merecem perder" ou "isto iria acontecer de qualquer modo").
Esses indivíduos podem culpar suas vítimas por serem tolas, impotentes ou por terem o destino que merecem; podem minimizar as conseqüências danosas de suas ações, ou simplesmente demonstrar completa indiferença. Estes indivíduos em geral não procuram compensar ou emendar sua conduta. Eles podem acreditar que todo mundo está aí para "ajudar o número um" e que não se deve respeitar nada nem ninguém, para não ser dominado.
O comportamento anti-social não deve ocorrer exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou de um Episódio Maníaco (Critério D).
Características e Transtornos Associados
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social freqüentemente não possuem empatia e tendem a ser insensíveis e cínicos e a desprezar os sentimentos, direitos e sofrimentos alheios. Eles podem ter uma auto-estima enfatuada e arrogante (por ex., achar que um trabalho comum não está à sua altura, ou não ter uma preocupação realista com seus problemas atuais ou seu futuro) e podem ser excessivamente opiniáticos, auto-suficientes ou vaidosos.
Eles podem exibir um encanto superficial e não-sincero, ser bastante volúveis e ter facilidade com as palavras (por ex., usar termos técnicos ou jargão capazes de impressionar alguém não familiarizado com o assunto). Falta de empatia, auto-estima enfatuada e encanto superficial são aspectos habitualmente incluídos nos conceitos tradicionais de psicopatia e podem ser particularmente distintivos do Transtorno da Personalidade Anti-Social em contextos forenses ou penitenciários, onde atos criminosos, delinqüentes ou agressivos tendem a ser inespecíficos.
Esses indivíduos podem também ser irresponsáveis e exploradores em seus relacionamentos sexuais. Eles podem ter uma história de múltiplos parceiros sexuais, sem jamais ter mantido um relacionamento monogâmico.
Essas pessoas podem ser irresponsáveis na condição de pai ou mãe, o que se evidencia por desnutrição ou doença em um filho, resultante da falta de cuidados mínimos de higiene, filhos dependendo de vizinhos ou parentes para obter alimento e abrigo, deixar de conseguir alguém para cuidar de um filho pequeno quando o indivíduo está fora de casa, ou repetido esbanjamento do dinheiro necessário para as necessidades domésticas.
Esses indivíduos podem dar baixa com desonra das forças armadas, podem não conseguir se sustentar, podem empobrecer a ponto de não ter onde morar, ou passar muitos anos em instituições penais. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social estão mais propensos do que as outras pessoas na população geral a morrer prematuramente por meios violentos (por ex., suicídio, acidentes e homicídios).
Os indivíduos com este transtorno também podem experimentar disforia, incluindo queixas de tensão, incapacidade de tolerar o tédio e humor deprimido. Eles podem ter, em associação, Transtornos de Ansiedade, Transtornos Depressivos e Transtornos Relacionados a Substâncias, Transtorno de Somatização, Jogo Patológico e outros transtornos do controle dos impulsos.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social também têm, freqüentemente, características de personalidade que satisfazem os critérios para outros Transtornos da Personalidade, particularmente Transtorno da Personalidade Borderline, Histriônica e Narcisista.
A probabilidade de desenvolver um Transtorno da Personalidade Anti-Social na vida adulta é maior, se o indivíduo teve precocemente um Transtorno da Conduta (antes dos 10 anos de idade) e um Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade concomitante.
Abuso ou negligência dos filhos, cuidados parentais instáveis ou erráticos ou disciplina parental inconsistente podem aumentar a probabilidade de que o Transtorno da Conduta evolua para um Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Características Específicas à Cultura, à Idade e ao Gênero
O Transtorno da Personalidade Anti-Social parece estar associado com baixa situação sócio-econômica e contextos urbanos. Foram levantadas considerações de que o diagnóstico poderia ser aplicado incorretamente, em alguns casos, em contextos nos quais um comportamento aparentemente anti-social pode fazer parte de uma estratégia protetora de sobrevivência. Ao avaliar os traços anti-sociais, é importante considerar o contexto sócio-econômico no qual os comportamentos ocorrem.
Por definição, o Transtorno da Personalidade Anti-Social não pode ser diagnosticado antes dos 18 anos. O Transtorno da Personalidade Anti-Social é muito mais comum em homens do que em mulheres. Tem havido alguma preocupação de que o Transtorno da Personalidade Anti-Social possa ser subdiagnosticado em mulheres, particularmente em razão da ênfase dada aos componentes agressivos, na definição do Transtorno da Conduta.
Prevalência
A prevalência geral do Transtorno da Personalidade Anti-Social em amostras comunitárias é de cerca de 3% em homens e 1% em mulheres.
As estimativas de prevalência em contextos clínicos têm variado de 3 a 30%, dependendo das características predominantes das populações amostradas. Taxas de prevalência ainda maiores estão associadas aos contextos de tratamento de abuso de substâncias e contextos forenses ou penitenciários.
Curso
O Transtorno da Personalidade Anti-Social tem um curso crônico, mas pode tornar-se menos evidente ou apresentar remissão à medida que o indivíduo envelhece, particularmente por volta da quarta década de vida.
Embora esta remissão apresente uma propensão a ser particularmente evidente com relação a envolver-se em comportamentos criminosos, é provável que haja uma diminuição no espectro total de comportamentos anti-sociais e uso de substâncias.
Padrão Familial
O Transtorno da Personalidade Anti-Social é mais comum entre os parentes biológicos em primeiro grau de indivíduos com o transtorno do que na população geral. O risco dos parentes biológicos de mulheres com o transtorno tende a ser maior do que para os parentes biológicos de homens com o transtorno.
Os parentes biológicos das pessoas com este transtorno também estão em maior risco para Transtorno de Somatização e Transtornos Relacionados a Substâncias. Dentro de uma família com um membro que apresenta Transtorno da Personalidade Anti-Social, os homens têm, com maior freqüência, Transtorno da Personalidade Anti-Social e Transtornos Relacionados a Substâncias, enquanto as mulheres têm, com maior freqüência, Transtorno de Somatização. Entretanto, nessas famílias, existe um aumento na prevalência de todos esses transtornos, tanto em homens quanto em mulheres, em comparação com a população geral.
Os estudos de adoções indicam que fatores genéticos e ambientais contribuem para o risco deste grupo de transtornos. Os filhos tanto adotivos quanto biológicos de pais com Transtorno da Personalidade Anti-Social têm um risco aumentado para o desenvolvimento de Transtorno da Personalidade Anti-Social, Transtorno de Somatização e Transtornos Relacionados a Substâncias.
Os filhos dados para adoção assemelham-se mais a seus pais biológicos do que a seus pais adotivos, mas o ambiente da família adotiva influencia o risco do desenvolvimento de um Transtorno da Personalidade e psicopatologia correlata.
Diagnóstico Diferencial
O diagnóstico de Transtorno da Personalidade Anti-Social não é dado a indivíduos com menos de 18 anos, e apenas é dado se existe uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos. Para indivíduos com mais de 18 anos, um diagnóstico de Transtorno da Conduta somente é dado se não são satisfeitos os critérios para Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Quando o comportamento anti-social em um adulto está associado com um Transtorno Relacionado a Substância, o diagnóstico de Transtorno da Personalidade Anti-Social não é feito, a menos que os sinais de Transtorno da Personalidade Anti-Social também tenham estado presentes na infância e tenham continuado até a idade adulta.
Quando o uso de substâncias e o comportamento anti-social iniciaram na infância e continuaram até a idade adulta, tanto um Transtorno Relacionado a Substância quanto um Transtorno da Personalidade Anti-Social devem ser diagnosticados se os critérios para ambos são satisfeitos, embora alguns atos anti-sociais possam ser uma conseqüência do Transtorno Relacionado a Substância (por ex., venda ilegal de drogas ou furtos a fim de obter dinheiro para comprar drogas). O comportamento anti-social que ocorre exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco não deve ser diagnosticado como Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Outros Transtornos da Personalidade podem ser confundidos com o Transtorno da Personalidade Anti-Social, por terem certas características em comum, de modo que é importante distinguir entre esses transtornos, com base nas diferenças em seus aspectos característicos.
Entretanto, se um indivíduo apresenta características de personalidade que satisfazem os critérios para um ou mais Transtornos da Personalidade além do Transtorno da Personalidade Anti-Social, todos podem ser diagnosticados. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social e Transtorno da Personalidade Narcisista compartilham uma tendência a serem insensíveis, volúveis, superficiais, exploradores e destituídos de empatia.
Entretanto, o Transtorno da Personalidade Narcisista não inclui características de impulsividade, agressividade e engodo. Além disso, os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social podem não necessitar tanto da admiração e da inveja dos outros, e as pessoas com o Transtorno de Personalidade Narcisista geralmente não possuem uma história de Transtorno da Conduta na infância ou comportamento criminoso na idade adulta.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social e Transtorno da Personalidade Histriônica compartilham uma tendência para a impulsividade, superficialidade e busca de excitação, sedução, irresponsabilidade e manipulação, mas as pessoas com Transtorno da Personalidade Histriônica tendem a ser mais exageradas em suas emoções e não se envolvem, caracteristicamente, em comportamentos anti-sociais. Os indivíduos com Transtornos da Personalidade Borderline e Histriônica manipulam para obter apoio, enquanto aqueles com Transtorno da Personalidade Anti-Social manipulam para obter vantagens pessoais, poder ou alguma outra gratificação material.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social tendem a apresentar menor instabilidade emocional e maior agressividade do que aqueles com Transtorno da Personalidade Borderline. Embora o comportamento anti-social possa estar presente em alguns indivíduos com Transtorno da Personalidade Paranóide, ele geralmente não é motivado por um desejo de obter vantagens pessoais ou de explorar os outros, como no Transtorno da Personalidade Anti-Social, mas é mais freqüentemente devido a um desejo de vingança.
O Transtorno da Personalidade Anti-Social deve ser distinguido do comportamento criminoso visando a ganhos financeiros, que não é acompanhado pelos aspectos de personalidade característicos do transtorno. O Comporta(listado na seção "Outras Condições que Podem ser Foco de Atenção Clínica", pode ser usado para descrever um comportamento criminoso, agressivo ou de outro modo anti-social, que chega à atenção clínica mas não satisfaz todos os critérios para Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Os traços de personalidade anti-social constituem um Transtorno da Personalidade Anti-Social apenas quando são inflexíveis, mal-adaptativos e persistentes e causam prejuízo funcional significativo ou sofrimento subjetivo.
Critérios Diagnósticos para F60.2 - 301.7 Transtorno da Personalidade Anti-Social
A. Um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos, como indicado por pelo menos três dos seguintes critérios:
(1) fracasso em conformar-se às normas sociais com relação a comportamentos legais, indicado pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção
(2) propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer
(3) impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro
(4) irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas
(5) desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia
(6) irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras
(7) ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
C. Existem evidências de Transtorno da Conduta com início antes dos 15 anos de idade.
D. A ocorrência do comportamento anti-social não se dá exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco.
Como geralmente são mais conhecidos pela sociedade, quero lembrar que esse texto é longo entretanto interessante de ler é um resumo do texto original que o link segue abaixo, quero ainda lembrar que muitas pessoas que tem esse comportamento não se tornam serial killer durante o decorrer de suas vidas, desenvolvem outros comportamentos antissociais, abusivos para safisfazer seus desejos sem culpas, porque eles não entendem esse tipo de sentimento, melhor dizendo nenhum tipo de sentimento:
Por exemplo: "Se questionarmos à um psicopata sobre o amor provavelmente sua resposta será voltada para o sexo genital.(Hipótese)"
Existem estudos que mostram diferenças no funcionamento tanto no funcionamento da amigdala e hipocampo cerebral explicação desenho abaixo:
Amigdala
pequena estrutura em forma de amêndoa, situada dentro da região antero-inferior do lobo temporal, se interconecta com o hipocampo, os núcleos septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-medial do tálamo. Essas conexões garantem seu importante desempenho na mediação e controle das atividades emocionais de ordem maior, como amizade, amor e afeição, nas exteriorizações do humor e, principalmente, nos estados de medo e ira e na agressividade. A amigdala é fundamental para a auto-preservação, por ser o centro identificador do perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, aprontando-se para se evadir ou lutar. A destruição experimental das amigdalas ( são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco. O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como a visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão.
Hipocampo
Está particularmente envolvido com os fenômenos de memória, em especial com a formação da chamada memória de longa duração (aquela que persiste, as vezes, para sempre). Quando ambos os hipocampos ( direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. O indivíduo esquece, rapidamente, a mensagem recém recebida. Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação
Quanto na resposta do sistema nervoso autonomo PARASSIMPÁTICO segue explicação e desenho abaixo:
O Sistema Nervoso Autônomo é a seção do SN responsável por controlar as atividades das vísceras e demais órgãos que não possuem controle voluntário. È dividido em duas seções: SNA Simpático e SNA Parassimpático. O Simpático é responsável por preparar o organismo para situações de estresse e perigo, dando uma resposta imediata de fuga ou luta; já o Parassimpático é basicamente o contrário, regula o organismo para situações de repouso e controla a digestão.
Os neurônios do Simpático (pré-ganglionares) saem dos segmentos toraco-lombares, enquanto que os do Parassimpático saem dos segmentos cefalo-sacrais.
No sistema simpático, depois que o nervo espinhal deixa o canal espinhal, as fibras pré-ganglionares deixam o nervo, e vão para um dos gânglios da cadeia simpática onde será feita a sinapse com um neurônio pós ganglionar. Seus neurotransmissores são a Noradrenalina e a Adrenalina.
No sistema parassimpático, na maior parte das vezes, as fibras pré-ganglionares normalmente seguem initerruptamente, até o órgão que será controlado fazendo então sinapse com os neurônios Pós-ganglionares e seu neurotransmissor é Acetilcolina. Dessa maneira percebe-se que os neurônios Pré-ganglionares do simpático são curtos e os pós são longos, o contrário do que ocorre no Parassimpático.
E o que de tão importante mostram essas pesquisas, quando pessoas com comportamento antissocial são expostas a situações de estresse, susto, medo, seus batimentos cardíacos não se modificam bem não ocorre sudorese, aumento da pupila ou outro comportamento que ocorre nas pessoas que não tem esse transtorno de personalidade.
Acredito ser interessante colocar uma breve explicação do que ocorre com as pessoas sem esse tipo de transtorno diante de uma situação estressora:
O aumento dos hormônios de estresse, adrenalina, noradrenalina e cortisol causa mudanças no organismo:
1. aumento da pressão arterial e freqüência cardíaca, preparando o organismo para um exercício intenso;
2. as pupilas dilatam para receber a maior quantidade possível de luz; O importante não é o foco. Aqui, muito mais importante são as variações mínimas de luz e sombra que podem definir um ataque, uma saída, algo que pode colocar o indivíduo em vantagem;
3. as artérias da pele e tecido subcutâneo se contraem (vasoconstrição) desviando o fluxo sanguíneo aos grupamentos musculares mais importantes (reação responsável pelo "calafrio" muitas vezes associado com o medo - há menos sangue na pele para mantê-lo aquecido); O indivíduo fica pálido;
4. o teor do suor se modifica; Esse suor associado à vasoconstrição periférica resulta na sudorese fria bastante conhecida nessas situações. Em situações de estresse, emitimos cheiros diferentes. Isso é usado como esquiva em muitos animais;
5. Há uma tonificação dos músculos, a piloereção ocorre quando pequenos músculos conectados a cada pêlo da superfície da pele tensionam, os fios são forçados para cima, puxando a pele com eles; Essa é uma resposta muito importante. Os animais com a pele recoberta de pelos ficam "arrepiados" dando a impressão que são maiores e mais ameaçadores. Animais como o porco-espinho, permitem que seus grossos e afiados pêlos se desprendam, causando lesões em seus agressores;
6. O cérebro trabalha em ritmo acelerado. Não há prioridade em se concentrar em tarefas pequenas (deve-se concentrar apenas em sobreviver).
E foi à partir de pesquisas semelhantes com dados baseados nos conhecimentos dos componentes conhecidos pelos pesquisadores, grupos de pessoas com transtorno de personalidade antissocial foram colocadas diante de situações sendo avisadas que do iria ocorrer. Elas mantiveram controle em todos os seus aspectos fisiológicos, as demais não.
(Foto de Ted Bundy e resuminho da sua assombrosa história retirado da Wikipédia)
"Theodore Robert Cowell "Ted" Bundy (24 de novembro de 1946 – 24 de janeiro de 1989) foi um dos mais temíveis assassinos em série da história dos Estados Unidos da América durante a década de 1970. Com uma infância perturbada, ele iniciou a sua carreira criminosa assassinando e estuprando as suas vítimas.
Era um homem charmoso, comunicativo , de conversa e palavras convincentes, que lhe ajudariam a seduzir e eliminar mulheres em uma matança desenfreada.[1][2] Foi preso e conseguiu fugir, dando continuidade em seus crimes na mesma noite em que escapara. Em 15 de janeiro de 1978, ele partiu em uma noite de chacina e matou duas meninas e feriu duas outras ao redor do Chi Omega uma casa de república de mulheres em Tallahassee.
Ted Bundy foi levado a julgamento e condenado à pena de morte por eletrocussão. Os jurados demoraram apenas quinze minutos deliberando sobre o veredito. Executado em 24 de janeiro de 1989, Bundy ainda foi alvo de uma ironia no dia de sua morte: foi uma mulher que ligou a chave da cadeira elétrica que pôs fim a à sua vida.
Metodologia e Preferências
Uma vez que ele atraía suas vítimas para a porta do carro, ele batia e as levava embora para reservadamente desfrutar de sua mortes.Ele preferia matar garotas bonitas de cabelo escuro do tipo chefe de torcida. Ele atacava suas presa com objetos rombudos e era fã de estuprar e morder suas vítimas.
Prisão
Ted se defendeu em julgamentos em Utah, Colorado e Flórida enquanto a polícia tentava reunir um rastro de meninas mortas que conduzissem a ele. Durante seus vários julgamentos, um Ted Bundy muito seguro de si se defendeu, recebendo elogios e uma legião de admiradoras. Depois de várias apelações Bundy foi eletrocutado pelo estado da Flórida em 1989. Para sua última refeição ele pediu bife, ovos, pão e café."
A possibilidade de você já ter encontrado um em seu caminho é grande, pois pelas estatísticas da Organização Mundial da Saúde uma em cada 100 pessoas uma é sociopata em maior ou menor grau, 1% a 4% da população mundial.
O grande desafio é reconhecê-los, devido à capacidade de enganar com perfeição e dizer exatamente o que você quer ouvir, que eles possuem. Você só descobre que cruzou o caminho de um psicopata, após ter sido prejudicado por ele.
O que move um psicopata é: razão e vontade, ou seja, o que os move é satisfazer plenamente seus desejos
não existe o fato: sentimento
Os sociopatas exibem egocentrismo e um narcisismo patológico, baixa tolerância para frustração e facilidade de comportamento agressivo, falta de empatia com outros seres humanos.
Eles são geralmente cínicos, incapazes de manter uma relação e de amor negligenciam suas famílias e parentes.
"predadores intra-espécies que usam charme, manipulação, intimidação e violência para controlar os outros e para satisfazer suas próprias necessidades. Em sua falta de consciência e de sentimento pelos outros, eles tomam friamente aquilo que querem, violando as normas sociais sem o menor senso de culpa ou arrependimento."
Os próprios sociopatas se descrevem como "predadores" e sentem orgulho disto. O psicopata é incapaz de aprender com a punição ou de modificar seu comportamento
O indivíduo sociopata não apresenta sintomas de outras doenças mentais, tais como neuroses, alucinações, delírios, irritações ou psicoses. Eles apresentam um comportamento tranquilo quando interagem com a sociedade, geralmente possui uma considerável presença social e boa fluência verbal. Não é incomum, eles se tornarem líderes sociais de seus grupos. Muito poucas pessoas, mesmo após um contato duradouro com o sociopata, são capazes de imaginar o seu "lado negro", o qual a maioria dos sociopatas é capaz de esconder com sucesso durante sua vida inteira, levando a uma dupla existência.
O mais comum é o tipo parasita: aquele que se dedica a atormentar e dar golpes em suas vítimas sem nunca atentar fisicamente contra elas. Políticos corruptos, líderes autoritários, pessoas agressivas e que abusam da sua confiança, etc... Uma característica comum aos sociopatas é a de usarem sistematicamente a enganação e manipulação de outros visando ganhos pessoais. Um estudo epidemiológico do NIMH (National Institute of Mental Health) registrou que somente 47% daqueles que eram sociopatas tinham uma história de processo criminal significativo. O mais comum para estes são problemas no trabalho, violência doméstica, tráfico e dificuldades conjugais severas. Normalmente os indivíduos com este distúrbio de personalidade são ciumentos, possessivos, irritáveis, argumentadores e intimidadores. Seu comportamento frequentemente é rude, imprevisível e arrogante.
http://www.mocadosonho.com/2009/07/os-psicopatas-estao-entre-nos-cuidado.html
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DSM-IV
F60.2 - 301.7 - PERSONALIDADE ANTI-SOCIAL - DSM.IV
Outros tipos de Transtornos de Personalidade do DSM.IV
Transtorno da Personalidade Paranóide
Transtorno da Personalidade Esquizóide
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
Transtorno da Personalidade Anti-Social
Transtorno da Personalidade Borderline
Transtorno da Personalidade Histriônica
Transtorno da Personalidade Narcisista
Transtorno da Personalidade Esquiva
Transtorno da Personalidade Dependente
Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva
Veja um a um nessa classificação
Características Diagnósticas
A característica essencial do Transtorno da Personalidade Anti-Social é um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.
Este padrão também é conhecido como psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade dissocial. Uma vez que o engodo e a manipulação são aspectos centrais do Transtorno da Personalidade Anti-Social, pode ser de especial utilidade integrar as informações adquiridas pela avaliação clínica sistemática com informações coletadas a partir de fontes colaterais.
Para receber este diagnóstico, o indivíduo deve ter pelo menos 18 anos (Critério B) e ter tido uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos (Critério C).
O Transtorno da Conduta envolve um padrão de comportamento repetitivo e persistente, no qual ocorre violação dos direitos básicos dos outros ou de normas ou regras sociais importantes e adequadas à idade. Os comportamentos específicos característicos do Transtorno da Conduta ajustam-se a uma dentre quatro categorias: agressão a pessoas e animais, destruição de propriedade, defraudação ou furto, ou séria violação de regras.
O padrão de comportamento anti-social persiste pela idade adulta. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social não se conformam às normas pertinentes a um comportamento dentro de parâmetros legais (Critério A1). Eles podem realizar repetidos atos que constituem motivo de detenção (quer sejam presos ou não), tais como destruir propriedade alheia, importunar os outros, roubar ou dedicar-se à contravenção.
As pessoas com este transtorno desrespeitam os desejos, direitos ou sentimentos alheios. Freqüentemente enganam ou manipulam os outros, a fim de obter vantagens pessoais ou prazer (por ex., para obter dinheiro, sexo ou poder) (Critério A2). Podem mentir repetidamente, usar nomes falsos, ludibriar ou fingir. Um padrão de impulsividade pode ser manifestado por um fracasso em planejar o futuro (Critério A3).
As decisões são tomadas ao sabor do momento, de maneira impensada e sem considerar as conseqüências para si mesmo ou para outros, o que pode levar a mudanças súbitas de empregos, de residência ou de relacionamentos. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social tendem a ser irritáveis ou agressivos e podem repetidamente entrar em lutas corporais ou cometer atos de agressão física (inclusive espancamento do cônjuge ou dos filhos) (Critério A4).
Os atos agressivos cometidos em defesa própria ou de outra pessoa não são considerados evidências para este quesito. Esses indivíduos também exibem um desrespeito imprudente pela segurança própria ou alheia (Critério A5), o que pode ser evidenciado pelo seu comportamento ao dirigir (excesso de velocidade recorrente, dirigir intoxicado, acidentes múltiplos). Eles podem engajar-se em um comportamento sexual ou de uso de substâncias com alto risco de conseqüências danosas. Eles podem negligenciar ou deixar de cuidar de um filho, de modo a colocá-lo em perigo.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social também tendem a ser consistente e extremamente irresponsáveis (Critério A6).
O comportamento laboral irresponsável pode ser indicado por períodos significativos de desemprego apesar de oportunidades disponíveis, ou pelo abandono de vários empregos sem um plano realista de conseguir outra colocação. Pode também haver um padrão de faltas repetidas ao trabalho, não explicadas por doença própria ou na família.
A irresponsabilidade financeira é indicada por atos tais como inadimplência e deixar regularmente de prover o sustento dos filhos ou de outros dependentes. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social demonstram pouco remorso pelas conseqüências de seus atos (Critério A7). Eles podem mostrar-se indiferentes ou oferecer uma racionalização superficial para terem ferido, maltratado ou roubado alguém (por ex., "a vida é injusta", "perdedores merecem perder" ou "isto iria acontecer de qualquer modo").
Esses indivíduos podem culpar suas vítimas por serem tolas, impotentes ou por terem o destino que merecem; podem minimizar as conseqüências danosas de suas ações, ou simplesmente demonstrar completa indiferença. Estes indivíduos em geral não procuram compensar ou emendar sua conduta. Eles podem acreditar que todo mundo está aí para "ajudar o número um" e que não se deve respeitar nada nem ninguém, para não ser dominado.
O comportamento anti-social não deve ocorrer exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou de um Episódio Maníaco (Critério D).
Características e Transtornos Associados
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social freqüentemente não possuem empatia e tendem a ser insensíveis e cínicos e a desprezar os sentimentos, direitos e sofrimentos alheios. Eles podem ter uma auto-estima enfatuada e arrogante (por ex., achar que um trabalho comum não está à sua altura, ou não ter uma preocupação realista com seus problemas atuais ou seu futuro) e podem ser excessivamente opiniáticos, auto-suficientes ou vaidosos.
Eles podem exibir um encanto superficial e não-sincero, ser bastante volúveis e ter facilidade com as palavras (por ex., usar termos técnicos ou jargão capazes de impressionar alguém não familiarizado com o assunto). Falta de empatia, auto-estima enfatuada e encanto superficial são aspectos habitualmente incluídos nos conceitos tradicionais de psicopatia e podem ser particularmente distintivos do Transtorno da Personalidade Anti-Social em contextos forenses ou penitenciários, onde atos criminosos, delinqüentes ou agressivos tendem a ser inespecíficos.
Esses indivíduos podem também ser irresponsáveis e exploradores em seus relacionamentos sexuais. Eles podem ter uma história de múltiplos parceiros sexuais, sem jamais ter mantido um relacionamento monogâmico.
Essas pessoas podem ser irresponsáveis na condição de pai ou mãe, o que se evidencia por desnutrição ou doença em um filho, resultante da falta de cuidados mínimos de higiene, filhos dependendo de vizinhos ou parentes para obter alimento e abrigo, deixar de conseguir alguém para cuidar de um filho pequeno quando o indivíduo está fora de casa, ou repetido esbanjamento do dinheiro necessário para as necessidades domésticas.
Esses indivíduos podem dar baixa com desonra das forças armadas, podem não conseguir se sustentar, podem empobrecer a ponto de não ter onde morar, ou passar muitos anos em instituições penais. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social estão mais propensos do que as outras pessoas na população geral a morrer prematuramente por meios violentos (por ex., suicídio, acidentes e homicídios).
Os indivíduos com este transtorno também podem experimentar disforia, incluindo queixas de tensão, incapacidade de tolerar o tédio e humor deprimido. Eles podem ter, em associação, Transtornos de Ansiedade, Transtornos Depressivos e Transtornos Relacionados a Substâncias, Transtorno de Somatização, Jogo Patológico e outros transtornos do controle dos impulsos.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social também têm, freqüentemente, características de personalidade que satisfazem os critérios para outros Transtornos da Personalidade, particularmente Transtorno da Personalidade Borderline, Histriônica e Narcisista.
A probabilidade de desenvolver um Transtorno da Personalidade Anti-Social na vida adulta é maior, se o indivíduo teve precocemente um Transtorno da Conduta (antes dos 10 anos de idade) e um Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade concomitante.
Abuso ou negligência dos filhos, cuidados parentais instáveis ou erráticos ou disciplina parental inconsistente podem aumentar a probabilidade de que o Transtorno da Conduta evolua para um Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Características Específicas à Cultura, à Idade e ao Gênero
O Transtorno da Personalidade Anti-Social parece estar associado com baixa situação sócio-econômica e contextos urbanos. Foram levantadas considerações de que o diagnóstico poderia ser aplicado incorretamente, em alguns casos, em contextos nos quais um comportamento aparentemente anti-social pode fazer parte de uma estratégia protetora de sobrevivência. Ao avaliar os traços anti-sociais, é importante considerar o contexto sócio-econômico no qual os comportamentos ocorrem.
Por definição, o Transtorno da Personalidade Anti-Social não pode ser diagnosticado antes dos 18 anos. O Transtorno da Personalidade Anti-Social é muito mais comum em homens do que em mulheres. Tem havido alguma preocupação de que o Transtorno da Personalidade Anti-Social possa ser subdiagnosticado em mulheres, particularmente em razão da ênfase dada aos componentes agressivos, na definição do Transtorno da Conduta.
Prevalência
A prevalência geral do Transtorno da Personalidade Anti-Social em amostras comunitárias é de cerca de 3% em homens e 1% em mulheres.
As estimativas de prevalência em contextos clínicos têm variado de 3 a 30%, dependendo das características predominantes das populações amostradas. Taxas de prevalência ainda maiores estão associadas aos contextos de tratamento de abuso de substâncias e contextos forenses ou penitenciários.
Curso
O Transtorno da Personalidade Anti-Social tem um curso crônico, mas pode tornar-se menos evidente ou apresentar remissão à medida que o indivíduo envelhece, particularmente por volta da quarta década de vida.
Embora esta remissão apresente uma propensão a ser particularmente evidente com relação a envolver-se em comportamentos criminosos, é provável que haja uma diminuição no espectro total de comportamentos anti-sociais e uso de substâncias.
Padrão Familial
O Transtorno da Personalidade Anti-Social é mais comum entre os parentes biológicos em primeiro grau de indivíduos com o transtorno do que na população geral. O risco dos parentes biológicos de mulheres com o transtorno tende a ser maior do que para os parentes biológicos de homens com o transtorno.
Os parentes biológicos das pessoas com este transtorno também estão em maior risco para Transtorno de Somatização e Transtornos Relacionados a Substâncias. Dentro de uma família com um membro que apresenta Transtorno da Personalidade Anti-Social, os homens têm, com maior freqüência, Transtorno da Personalidade Anti-Social e Transtornos Relacionados a Substâncias, enquanto as mulheres têm, com maior freqüência, Transtorno de Somatização. Entretanto, nessas famílias, existe um aumento na prevalência de todos esses transtornos, tanto em homens quanto em mulheres, em comparação com a população geral.
Os estudos de adoções indicam que fatores genéticos e ambientais contribuem para o risco deste grupo de transtornos. Os filhos tanto adotivos quanto biológicos de pais com Transtorno da Personalidade Anti-Social têm um risco aumentado para o desenvolvimento de Transtorno da Personalidade Anti-Social, Transtorno de Somatização e Transtornos Relacionados a Substâncias.
Os filhos dados para adoção assemelham-se mais a seus pais biológicos do que a seus pais adotivos, mas o ambiente da família adotiva influencia o risco do desenvolvimento de um Transtorno da Personalidade e psicopatologia correlata.
Diagnóstico Diferencial
O diagnóstico de Transtorno da Personalidade Anti-Social não é dado a indivíduos com menos de 18 anos, e apenas é dado se existe uma história de alguns sintomas de Transtorno da Conduta antes dos 15 anos. Para indivíduos com mais de 18 anos, um diagnóstico de Transtorno da Conduta somente é dado se não são satisfeitos os critérios para Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Quando o comportamento anti-social em um adulto está associado com um Transtorno Relacionado a Substância, o diagnóstico de Transtorno da Personalidade Anti-Social não é feito, a menos que os sinais de Transtorno da Personalidade Anti-Social também tenham estado presentes na infância e tenham continuado até a idade adulta.
Quando o uso de substâncias e o comportamento anti-social iniciaram na infância e continuaram até a idade adulta, tanto um Transtorno Relacionado a Substância quanto um Transtorno da Personalidade Anti-Social devem ser diagnosticados se os critérios para ambos são satisfeitos, embora alguns atos anti-sociais possam ser uma conseqüência do Transtorno Relacionado a Substância (por ex., venda ilegal de drogas ou furtos a fim de obter dinheiro para comprar drogas). O comportamento anti-social que ocorre exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco não deve ser diagnosticado como Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Outros Transtornos da Personalidade podem ser confundidos com o Transtorno da Personalidade Anti-Social, por terem certas características em comum, de modo que é importante distinguir entre esses transtornos, com base nas diferenças em seus aspectos característicos.
Entretanto, se um indivíduo apresenta características de personalidade que satisfazem os critérios para um ou mais Transtornos da Personalidade além do Transtorno da Personalidade Anti-Social, todos podem ser diagnosticados. Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social e Transtorno da Personalidade Narcisista compartilham uma tendência a serem insensíveis, volúveis, superficiais, exploradores e destituídos de empatia.
Entretanto, o Transtorno da Personalidade Narcisista não inclui características de impulsividade, agressividade e engodo. Além disso, os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social podem não necessitar tanto da admiração e da inveja dos outros, e as pessoas com o Transtorno de Personalidade Narcisista geralmente não possuem uma história de Transtorno da Conduta na infância ou comportamento criminoso na idade adulta.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social e Transtorno da Personalidade Histriônica compartilham uma tendência para a impulsividade, superficialidade e busca de excitação, sedução, irresponsabilidade e manipulação, mas as pessoas com Transtorno da Personalidade Histriônica tendem a ser mais exageradas em suas emoções e não se envolvem, caracteristicamente, em comportamentos anti-sociais. Os indivíduos com Transtornos da Personalidade Borderline e Histriônica manipulam para obter apoio, enquanto aqueles com Transtorno da Personalidade Anti-Social manipulam para obter vantagens pessoais, poder ou alguma outra gratificação material.
Os indivíduos com Transtorno da Personalidade Anti-Social tendem a apresentar menor instabilidade emocional e maior agressividade do que aqueles com Transtorno da Personalidade Borderline. Embora o comportamento anti-social possa estar presente em alguns indivíduos com Transtorno da Personalidade Paranóide, ele geralmente não é motivado por um desejo de obter vantagens pessoais ou de explorar os outros, como no Transtorno da Personalidade Anti-Social, mas é mais freqüentemente devido a um desejo de vingança.
O Transtorno da Personalidade Anti-Social deve ser distinguido do comportamento criminoso visando a ganhos financeiros, que não é acompanhado pelos aspectos de personalidade característicos do transtorno. O Comporta(listado na seção "Outras Condições que Podem ser Foco de Atenção Clínica", pode ser usado para descrever um comportamento criminoso, agressivo ou de outro modo anti-social, que chega à atenção clínica mas não satisfaz todos os critérios para Transtorno da Personalidade Anti-Social.
Os traços de personalidade anti-social constituem um Transtorno da Personalidade Anti-Social apenas quando são inflexíveis, mal-adaptativos e persistentes e causam prejuízo funcional significativo ou sofrimento subjetivo.
Critérios Diagnósticos para F60.2 - 301.7 Transtorno da Personalidade Anti-Social
A. Um padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos, como indicado por pelo menos três dos seguintes critérios:
(1) fracasso em conformar-se às normas sociais com relação a comportamentos legais, indicado pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção
(2) propensão para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer
(3) impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro
(4) irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas
(5) desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia
(6) irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras
(7) ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa
B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
C. Existem evidências de Transtorno da Conduta com início antes dos 15 anos de idade.
D. A ocorrência do comportamento anti-social não se dá exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco.
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