Até quando?


Texto compilado dos links abaixos:
Imagine um pai matar os dois filhos, depois queimá-los, esquartejá-los e deitá-los num contentor de lixo…
Impossível não questionar o que leva um pai ou uma mãe a maltratar os próprios filhos.
E sempre que sugem casos de pais que agridem ou matam os seus filhos a Sociedade entre em choque.
Acontece um pouco por todo o Mundo. Em Portugal quem não se lembra do caso de Joana Cipriano, uma menina que, segundo a mãe, tinha saído para fazer compras num café próximo de casa e que desapareceu, por volta das 20h30m, do dia 12 de Setembro de 2004.
Dois anos depois, a mãe, Leonor Cipriano, e o tio da criança, João Cipriano, foram condenado a 16 anos de prisão cada um pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver… a polícia não tinha provas de que terceiros estivessem envolvidos no crime, como a mãe de Joana deu a entender assim que o caso foi descoberto.
Mas ainda hoje o caso não está esquecido, sobretudo na pequena aldeia algarvia onde morava a criança. A população da Figueira mantém o sentimento de desconfiança de que Joana terá sido vítima de rapto ou mesmo homicídio por parte de desconhecidos.
Todos os ano, as histórias repetem-se… crianças que são agredidas violentamente e até mesmo assassinadas pelos próprios familiar. Trajédias em família que, por muito comuns que se tornam, não deixam de chocar quem vê ou ouve falar do assunto.
Mas afinal o que leva um pai, que deveria amar, matar ou maltratar o seu próprio filho? Essas pessoas deveriam ser tratadas como réus comuns ou doentes?
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Assista aqui: Campanha contra a violência infantil
29/12/2010 - 06h49min

O desempregado de 37 anos que confessou nesta terça-feira (28) à polícia ter jogado o próprio filho no Rio Tietê disse que cometeu o crime para se vingar da ex-mulher, a mãe da criança.

O crime foi dois dias antes do Natal. Mas o homem se entregou apenas nesta terça. Em depoimento à polícia, ele afirmou que pediu para que a ex-mulher deixasse ele levar o garoto na casa de uma tia por volta das 22h.

Polícia diz que pai confessou assassinato de filho de 6 anosOs dois atravessavam a ponte da Vila Maria quando, segundo o pai, o menino pediu para subir no parapeito. Ele segurou a mão do filho e depois soltou. O menino caiu no rio. O pai não mergulhou atrás da criança nem pediu ajuda.

O corpo do menino foi encontrado boiando no rio na região da Casa Verde no último domingo. No dia do crime, o pai fugiu para São Vicente, na Baixada Santista.

No depoimento, o homem disse que não aceitava o fim do relacionamento e já tinha feito ameaças à antiga companheira.

Ele vai responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

Fonte: G1
O que leva alguém a matar uma criança de cinco anos de idade? Será o ciúme? Será o descontrole emocional? Será o estresse próprio de uma vida competitiva? Será um instinto de violência? É impossível acreditar que alguém maior de idade e de mente sã possa atentar contra a vida de um semelhante de tão tenra idade. O caso de Isabella Nardoni envolve todo o País, cuja população procura uma causa para o ato que lhe tirou a vida. As últimas notícias sobre o caso indicam que a Polícia indiciou o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, acusando-os de autores do bárbaro crime. Depois de 17 horas de depoimento prestado aos delegados que apuram o caso, o casal foi liberado, mas deverá ir para a cadeia na próxima terça-feira, quando a Polícia pedirá a sua prisão à Justiça, baseada nas provas técnicas – consideradas contundentes – levantadas principalmente na chamada cena do crime. Ontem de manhã, ao chegarem para escoltar o casal até a Delegacia onde prestaram o longo depoimento, os policiais notaram que Anna Carolina tremia muito e também chorava. Revelou-se hoje que a Polícia, por estratégia, ouviu primeiro o pai de Isabella e só depois tomou o depoimento de Anna Carolina Jabotá, que, assim cansada e nervosa, poderia deixar escapar alguma informação que esclarecesse mais ainda o que se passou antes, durante e depois da morte da menina. Os gritos das pessoas que se juntaram do lado de fora da casa dos pais de Alexandre e da delegacia onde prestaram depoimento podem e devem ser entendidos como os gritos da polulação brasileira, revoltada contra o crime e contra os seus autores, que, segundo a Polícia, são o pai e a madastra de Isabella. Se algum leitor deste blog – psiquiatra, psicólogo, estudante de psicologia ou qualquer outra pessoa com ou sem formação superior – tem uma opinião sobre este assunto, por favor, poste seu comentário, pois ele servirá para abrir um debate sobre o tema. Afinal, o que pode causar um crime como esse que vitimou Isabella?
http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/por-que-alguem-mata-uma-crianca-de-5-anos-responda/

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