segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

GERENCIAMENTO DO ESTRESSE




E estresse e a qualidade estão intimamente relacionados e o gerenciamento do mesmo no ambiente de trabalho podem ser diversificadas, contribuindo para a qualidade de vida e satisfação de uma equipe. Constitui-se também em ação responsável por parte das instituições, que tem como sentido de sua existência.

Com esse foco, o presente treinamento visa ampliar a capacidade de compreensão do participante sobre o funcionamento de suas capacidades ou inteligências para combater o estresse e como aumentar o poder de resolver problemas, com criatividade e alegria.


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O coach e autor do livro "Executivo, o super-homem solitário", Emerson Ciociorowski, explica que existem dois fatores importantes para evitar o estresse no trabalho.

"Saber administrar o tempo, elegendo prioridades, e não ter medo de dizer não. É preciso respeitar seus limites, até mesmo físicos. As pessoas têm dificuldade de recusar trabalho, porque querem fazer média com todo mundo, porque desejam ser reconhecidas ou simplesmente porque gostam de ser as boazinhas da empresa", afirma.

Para dizer não, é preciso planejar as atividades diárias e dosar o tempo. "Quem planeja sabe exatamente o que pode e o que não consegue fazer, bem como tem mais embasamento para negociar prazos com o superior", explica o coach.





Causas externas

No entanto, as causas do estresse no trabalho não se resumem ao excesso de tarefas a cumprir ou à dificuldade em administrar o tempo.

"Existem os conflitos com os colegas, a competição, a pressão por resultados... Até mesmo um fator externo, como a crise, pode acarretar estresse. O contexto nas empresas é de contenção de custos e equipes enxutas. Todos nós sofremos com o acúmulo de trabalho e de informações e com a exigência de respostas cada vez mais rápidas, de maneira que o estresse é quase inevitável".

As 15 dicas

Confira as dicas elaboradas pelo diretor de Vendas e Operações do Monster Brasil, Rodolfo Ohl, e pelo coach Emerson Ciociorowski, para combater o estresse:
1. Desenvolva consciência corporal: perceba como os fatores de estresse afetam sua saúde e tome consciência de suas causas;
2. Busque compensação de alguma maneira, isto é, procure realizar atividades que dêem prazer. Não adianta se matricular em uma academia se fazer exercícios físicos não passa de outro fator de estresse para você, ou se você simplesmente não consegue ir à academia por total falta de tempo. Existe alternativas, tais como caminhar em um parque, ler um livro, meditar ou praticar um hobby que dê satisfação;
3. De vez em quando, se desligue! Inclusive, procure ter momentos de ócio;
4. Quando você estiver prestes a explodir, saia para dar uma volta no quarteirão e respire fundo. É importante sair do ambiente de trabalho, pois uma atitude equivocada pode acarretar conseqüências negativas, prejudicando o bom clima da equipe e até mesmo o resultado final do trabalho;
5. Tenha uma alimentação saudável;
6. Na hora de planejar suas atividades e definir prioridades, conte com as interrupções e as situações emergenciais;
7. Apesar de ser quase impossível, tente não se envolver emocionalmente com o trabalho. Caso contrário, você estará sujeito a sofrer de estresse todas as vezes que receber uma opinião negativa;
8. Tire férias regularmente;
9. Procure um médico, que pode ser um clínico-geral, converse com ele sobre seu estresse e faça check-up regularmente. Mas Ciociorowski recomenda não trocar de médico com freqüência. É interessante fazer acompanhamento regular com um mesmo médico;
10. Busque qualidade no sono. Se tiver dificuldade para pegar no sono ou tiver um sono agitado, pode ser sinal de que algo não vai bem;
11. Seja flexível e aceite as mudanças no dia-a-dia, como o surgimento de um relatório que precisa ser feito, ou de uma reunião de emergência;
12. Trabalhe sua forma de enxergar o mundo, veja as situações por diversos ângulos e seja otimista, mas com boa dose de realismo. Nada de se enganar;
13. Na hora do almoço, converse sobre assuntos positivos. Falar mal do trabalho, por exemplo, pode causar estresse. "Não é proibido falar de trabalho no horário do almoço, desde que sejam abordados assuntos positivos, como novos projetos interessantes da empresa. É uma tendência do ser humano reclamar, do trabalho e das pessoas. Tente fugir desse círculo vicioso", aconselha Rodolfo Ohl;
14. Aceite as diferenças. De acordo com o diretor do Monster Brasil, esse é o grande desafio no relacionamento interpessoal. "Cada pessoa é única. Aprenda a ser tolerante e a trabalhar as diferenças. É possível construir algo em comum mesmo com colegas completamente diferentes. É difícil? Sim. Há tantas pessoas por aí que, por algum motivo, nos incomodam. Pratique este exercício: encontre qualidades nessas pessoas. Pessoas teimosas, difíceis de lidar, sempre aparecerão em nossas vidas. Pode ser um cliente ou um colega de trabalho. Elas só mudam de nome", diz ele;
15. Encare o estresse de maneira natural. As empresas preconizam que são mais valorizados os funcionários otimistas, alegres, que estão de bem com há vida 24 horas por dia. Por conta disso, muita gente faz o possível e o impossível para esconder que está estressado, o que pode ser prejudicial. Somos pessoas de carne e osso e nem sempre estamos alegres. O estresse é uma resposta natural do nosso organismo a fatores de mudança, na definição do canadense Hans Selye, médico e pesquisador que utilizou o termo estresse pela primeira vez, em 1936.
Dito tudo isso, lembre-se de que é o único responsável pelo que acontece a si próprio. "Se não assumir a responsabilidade de administrar seu estresse, ninguém o fará por você", completa Ciociorowski.


Veja o que o estresse pode fazer com você

A resposta ao estresse não é só "mental"
O estresse provoca a liberação de substâncias químicas no corpo
Essas substâncias produzem sintomas como taquicardia, respiração curta e boca seca. A exposição prolongada ao estresse pode levar a uma doença física ou emocional.

Cheque como seu corpo está respondendo ao estresse
Quando mais sintomas você enfrentar, mais exposto estará ao estresse



sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CRESCER






Tive uma boa infância e adolescência, algo que realmente não posso reclamar, provavelmente como muitos da minha geração e as seguintes não tiveram.
Sempre estudei em boas escolas, fiz o que era raro jardim e pré e fiz tanto o primeiro o segundo e os dois primeiros anos do magistério num mesmo colégio. Tenho boas lembranças dessa época, tanto que eu fui convidada para fazer parte do primeiro grupo dos ex-alunos do colégio.
Brinquedos tive muitos e de boa qualidade, todos que eu pedia eu ganhava, tudo bem que era no meu aniversário, uma semana antes do dia das crianças e natal, mesmo só eu e meus pais eu me divertia muito no natal, as vezes passavam conosco nossos primos, que depois de alguns anos mudaram para Rio Claro, cidade onde moravam muitos dos nossos parentes. Dia 25 aquela festa, eu recebia meus presentes e a festa era na casa da minha avó, que nós os netos a chamávamos de vovó, eu, meus pais, minhas tias e meus primos, era mesmo muito boas essas festas de confraternização em família.
Em frente à casa da minha avó moravam duas amigas que também conheço desde sempre, a Tânia e a Miriam com elas eu também brincava e me diverti muito, somos amigas e comadres.
E em casa a Deise que eu sempre a chamei de Tatinha até hoje, pois bem, eu e a Tatinha foi sempre uma história de brincadeiras, lembro-me que ela sempre era a esposa do Roberto Carlos nas brincadeiras, adorava ele, adorava as musicas, isso ela tinha em comum com a Miriam, assim como as Susis que também gostava.
Nossas brincadeiras eram basicamente de casinha e com as nossas bonecas, o meu lado moleque eu deixava para brincar com meus primos, aquelas coisas de carrinhos de rolimã, bola, enfim aquela correria que volta e meia levávamos um pega da vovó.
A Tatinha ia mais eu casa que eu na casa dela, a mãe dela era mais generosa nesse ponto, meus pais eram medrosos e não gostavam muito que eu saísse de casa.
Com a Solange as brincadeiras eram mais de comidinha, e ela era sempre a mais bonita que se vestia melhor... RS! Segundo opinião dela.
Eu e as meninas crescemos nos tornamos adolescentes, a Miriam começou a namorar com 13 anos, me avisou que estava namorando e que por isso nós duas não poderíamos mais brincar, fiquei arrasada e com raiva do namorado dela.
A Tatá não demorou mais, chegamos a trabalhar juntas na RILCOS no Depto de compras, íamos às baladas juntas, eu só a cada 15 dias, imposição dos meus pais, mas pelo menos íamos, ela era a minha confidente, eu falava sobre a minha vida, trocávamos segredos, éramos próximas.
Descobrimos juntas que era chique ser inteligente, fundamental trabalhar e estudar, ter jóias e perfumes importados, viajar...
Mas meu pai fez um mau negócio e foi necessário mudarmos de casa, foi quando pela primeira vez fiquei longe da minha amiga, mas mesmo assim nos falávamos por telefone e nos visitávamos, mas também comecei a namorar e ai as coisas mudam, ela ficou noiva, eu também fiquei, comecei a resolver as questões do meu casamento e a bela surpresa foi quando mencionei que me casaria, e soube que ela iria se casar uma semana antes que nós se tivéssemos combinado não teria dado tão certo. Assim como ela voltou antes de completar a sua lua de mel para a cerimônia do meu casamento, eu parei os preparativos para ir ao casamento dela, e olha... chorei tudo no casamento da Deise, tudo que eu não chorei no meu.
Os anos se passaram, nos encontramos algumas vezes, e nos comunicávamos por telefone, até eu me mudar para Mogi roubarem meu celular e eu perder o contato com as minhas amigas no meio desse ano. Eu e a Deise nos falamos via internet e não tive tempo de contar a ela os problemas que eu estava vivendo por aqui, não tive tempo mesmo...
Sexta-feira passada acordei estranha, triste demais e mandei a seguinte mensagem para o meu marido:
“Não me sinto bem, além do mal estar físico, estou muito deprimida hoje... Preciso de algo que me faça voltar a ter energia.” 24.10.2008 as 09h43minm.
No mesmo dia também mandei outra mensagem a uma pessoa conhecida, mencionando que era hora de eu me manter mais intropectiva, mas que a falta dos amigos era grande. Continuei assim sexta-feira, não dormi a noite toda só adormeci no sábado depois das 10h00minh da manhã.
Passei um sábado esquisito, pouco falei com as pessoas, era como se eu tivesse mal humorada, dei uma surtada à noite, até adormecer e no meio da madrugada meu marido perceber que meu corpo estava sendo sacudido na cama, empurrado, ele acordou com isso, e logo que levantamos recebemos a terrível noticia da trágica morte da minha amiga.
Sei também que as pessoas ficaram horas tentando me localizar, meus telefones mudaram e eu não consegui passar para os meus amigos, não tinha mais a agenda de telefones.
Mas conseguiram me localizar, apesar de estar inconformada com isso e não entender esses desígnios.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

UM AUSENTE





Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar. .




Houve um pacto implícito que rompeste .




E sem te despedires foste embora. .




Detonaste o pacto. Detonaste a vida geral, .




A comum aquiescência de viver .




E explorar os rumos de obscuridade, .




Sem prazo, sem consulta; sem provocação, .




Até o limite das folhas caídas na hora de cair. .




Antecipaste à hora. Teu ponteiro enlouqueceu, .




Enlouquecendo nossas horas. . Que poderias ter feito de mais grave .




Do que o ato sem continuação, o ato em si, .




O ato que não ousamos nem sabemos ousar... .




Por que depois dele não há nada? .




Tenho razão para sentir saudade de ti, .




De nossa convivência em falas camaradas, .




Simples apertar de mãos, nem isso, .




Voz modulando sílabas conhecidas e banais, .




Que eram sempre certeza e segurança. .




Sim, tenho saudades. .




Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto .




Nas leis da amizade e da natureza .




Nem nos deixaste sequer o direito de indagar .




Porque o fizeste, porque te foste.




(Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 25 de outubro de 2008

A MENTIRA QUE PODE MATAR!


EM ESPECIAL PARA VOCÊ QUE GOSTA TANTO DE OLHAR MINHAS PÁGINAS E SABE O QUANTO MENTE PARA SE SAFAR DAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS.



A mentira, quase sempre, permite que a pessoa possa escapar imediatamente de situações difíceis e, é por isto que esta prática fica tão fortalecida culturalmente. O problema é que a mentira pode ocasionar outros problemas, que podem ser graves e que podem demorar a acontecer. As relações podem ficar prejudicadas e outras coisas complicadas podem acontecer como resultado de mentiras. Dependendo da situação, o encobertar uma verdade pode gerar traumas, fobias, síndromes, desvios comportamentais no futuro. Relação adulto - criança: Quando, desde pequena, a criança consegue espaço para falar claramente sobre o que fez e pensa, sem que seja punida por causa disto, geralmente desenvolve um relacionamento mais verdadeiro com as pessoas e coisas à sua volta porque se sente mais à vontade para assumir determinadas situações. Neste tipo de relação os adultos devem ter uma postura sem as contradições já ditas e, ao invés de punir, devem explicar porque as coisas não podem ser daquela maneira com argumentos seguros e confiáveis, ensinando comportamentos responsáveis. Quando a criança passa por situações de punição severa dentro de casa, cada vez que assume alguma coisa para os adultos com quem se relaciona, é muito provável que ela desenvolva o hábito de mentir sobre isto para se livrar do aversivo, com isso a criança, quando se tornar adolescente buscará refugio nos amigos ao invés da família. Vale salientar que a criança até atingir os 6 ou 7 anos de vida passa pela fase da formação psicológica, e nesse período todo cuidado é pouco para educá-las.

Qualquer profissional que milita na área da saúde mental conhece bem o que Ana Freud (a filha de Sigmund Freud), deixou muito bem estabelecido em seu livro: "O ego e os mecanismos de defesa" - os mecanismos de defesa, propriamente ditos, que foram nominados, como: regressão, negação, projeção, introjeção, identificação, etc.

Ora, os mecanismos de defesa são geralmente negativos, porque fazem parte da neurose e trabalham o tempo todo a fim de que a pessoa não enfrente seus problemas de frente, utilizando-os como "válvulas de escape" ou "saídas pela tangente" inconscientes, provocando assim, a perenizarão da doença.

No entanto, desejo falar aqui de outro "mecanismo de defesa" (entre aspas mesmo), o qual as pessoas incapazes de construírem em si mesmas um caráter forte, maduro e confiável, acabam por desenvolver, esperta e conscientemente.

Refiro-me a essa erva daninha emocional chamada mentira.

Por causa da mentira, pessoas foram levadas às fogueiras, inocentes foram condenados à morte, países foram tiranizados, crianças foram sacrificadas, pais de família perderam seus empregos, corações foram dilacerados, casamentos foram desfeitos, pessoas enlouqueceram de dor, pobres ficaram mais pobres, ricos ficaram mais ricos... E a lista pode ir aumentando "ad nauseam".


A mentira é negativa porque revela: fraqueza, incapacidade, covardia perante os próprios atos, imaturidade, desconsideração para com as demais pessoas, narcisismo, mas principalmente... mau-caratismo.

É por isso que, via de regra, todo mentiroso é um mau caráter.Poderia, para ilustrar este texto, utilizar-me do tão conhecido exemplo da mentira dos políticos.Mas essa já está por demais conhecida e até banalizada.

Prefiro, para não ir muito além de meu propósito, neste artigo, limitar-me tão somente à mentira relacional - mentira em que um (ou os dois) dos parceiros sentimentais, grotescamente, dela se utiliza, para fraudar e enganar o coração do parceiro, numa relação de amor, por exemplo.

Conheço (e você também deve conhecer!) um batalhão de pessoas estropiadas por completo na vida, porque, infelizmente, foram impiedosamente enganadas por outras em quem sempre acreditaram leais, e a quem devotavam a mais pura e cega confiança, o mais belo, cuidadoso e devotado amor.Mas... foram apunhaladas pelas costas.

Pessoas que ferem, sem piedade, como foi dito, e pisoteiam o coração de outras, que as amam, tratando-as como tijolos ou pedras; e não como seres humanos que possuem alma, coração e sentimentos, estão mais perto da animalidade irracional do que da humanidade concedida pelo Criador.

Por isso, o seu "mecanismo de defesa" não merece eufemismos, não.

São, para vergonha delas, hipocrisia e falta de caráter, sim - um câncer que invade e toma conta da alma de seres humanos mesquinhos e rasteiros, movidos pela única força que conhecem: a nojenta força do egoísmo.


retirado da internet.

sábado, 18 de outubro de 2008

...


EMILY ROSE DA FICÇÃO A HISTÓRIA VERÍDICA.


(veja as imagens no final do post)


O EXORCISMO DE ANNELIESE MICHEL

Anneliese Michel nasceu em 1952 em Leiblfing, Baviera, mas foi criada no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais lhe deram uma educação profundamente católica.
Baseado numa história verdadeira, o caso de Michel é bastante conhecido pelas pessoas que estudam exorcismo. Em 1976, a Igreja Católica reconheceu que a jovem estudante alemã realmente estava possuída e permitiu o exorcismo.
Em 1968 Anneliese começou a apresentar sintomas diagnosticados como epilepsia e esquizofrenia, na Clínica Psiquiátrica de Würzburg.
Durante a noite, o corpo de Anneliese subitamente se tornava rígido, sentindo um enorme peso sobre o peito, além de uma total incapacidade de falar.
Anneliese permaneceu em tratamento intensivo durante um ano. Quando recebeu alta, foi ainda capaz de completar os seus estudos secundários e matricular-se na Universidade de Würzburg, onde iniciou os seus estudos em pedagogia.
Entretanto, durante todo esse tempo, Anneliese afirmava continuar escutar vozes ameaçadoras que diziam que ela "queimaria no Inferno" e ter visões assustadoras que ela mesma atribuiu a uma possessão demoníaca. Sem que os médicos encontrassem uma cura definitiva e sem uma explicação satisfatória para os sofrimentos da jovem, os seus pais começaram a cogitar que sua filha, de fato, estava possuída por alguma força sobrenatural maligna. Anneliese agora tinha visões de faces demoníacas durante as suas preces diárias, enquanto aumentava a sua intolerância a lugares e objetos sagrados e mergulhava cada vez mais em crises depressivas.
Anneliese foi medicada com poderosos psicotrópicos para deter as convulsões, as visões e vozes, que se tornaram mais e mais freqüentes.
Em 1973, os seus pais pedem à Igreja por um Exorcismo. A Igreja Católica rejeita e recomenda que ela continue a tomar a medicação que os médicos lhe prescreveram.
Mas, os pais de Anneliese não desistiram e através de Ernst Alt, o pastor encarregue do caso, voltaram a formular o pedido. Novamente rejeitados, eles decidem que Anneliese deveria assumir uma vida ainda mais religiosa de forma a tentar expulsar o mal.
Em 1974 o padre Ernst Alt conclui que Anneliese já reunia as condições suficientes para a realização do exorcismo, de acordo com os procedimentos prescritos no Rituale Roma num.
Anneliese já tinha assumido um comportamento cada vez mais irascível. Ela insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo e lançava rosários para longe de si. Ela também cometia atos de automutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com freqüência.
Em setembro de 1975, o Bispo de Würzburg, Josef Stangl, autorizou os padres Ernest Alt e Arnold Renz a realizarem os rituais do Grande Exorcismo, cuja base é o Rituale Romanum.
As 67 sessões de exorcismo que se seguiram, numa freqüência de uma ou duas por semana, se prolongaram por nove meses, durante os quais ela muitas vezes tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada. Ela também lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão.
Nas sessões, que foram documentadas em quarenta fitas de áudio para preservar os detalhes, Anneliese manifestou estar possuída por, pelo menos, seis demônios diferentes, que se autodenominavam Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleischmann, um brujo do século XVI.
Anneliese relatou um sonho, onde teria se encontrado com a Virgem Maria, e que ela lhe teria proposto duas escolhas para a sua condição: ou ser liberada logo do jugo dos demônios ou continuar o seu martírio para que todos soubessem que o mundo espiritual e ação dos demônios no mundo existem de fato. Anneliese teria escolhido a segunda opção. Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demônio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostrariam que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.
O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, e Réquiem.
Em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou os demônios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.
Antes do início do processo, os pais de Anneliese solicitaram às autoridades locais uma permissão para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitação em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgaeu, no sudoeste da Baviera. A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma visão na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do caráter sobrenatural dos fatos ocorridos.
O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário.
Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas. Várias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcófago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mãos e pernas, o que seria um indício de que o corpo não estaria na realidade muito decomposto. Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a não entrar no mortuário.
Agora em relação à verdadeira rapariga que vivia na Alemanha, li que ainda hoje todos os anos a sua campa é visitada por centenas de pessoas que viajam dos 4 cantos do mundo.

(Pesquisa feita na internet).





O FILME















segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A princesa o Dragão e o Rockeiro





"No alto do castelo, há uma linda princesa, muito carente que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão”


HEAVY METAL:
O protagonista chega ao castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela.


METAL MELÓDICO:
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.


THRASH METAL:
O protagonista chega no castelo, duela com o dragão, salva a princesa e transa com ela.


VIKING METAL:
O protagonista chega em um navio, mata o dragão com um machado, assa e come. Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.


DEATH METAL:

O protagonista chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa e vai embora.


BLACK METAL:
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.


DOOM METAL:
Chega ao castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa.


WHITE METAL:
Chega ao castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o castelo para sediar mais uma "Igreja Universal do Reino de Deus".


NEW METAL:
Chega ao castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de briga. Quer provar para todos que também é foda e é capaz de salvar a princesa. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. O protagonista New Metal toma um prozak e vai gravar um disco "The Best Of."


GRUNGE:
Chega drogado, escapa do dragão e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista grunge sofre uma overdose de heroína.


CLASSIC ROCK:
Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drogas e rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio vômito.


PUNK ROCK:
Cospe no dragão, joga uma pedra nele e depois foge. Pixa o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.


EMOCORE:
Chega ao castelo e conta ao dragão o quanto gosta da princesa. O dragão fica com pena e o deixa passar. Após entrar no castelo ele descobre que a princesa fugiu com o protagonista Heavy Metal. Escreve uma música de letra emotiva contando como foi abandonado pela sua amada e como o mundo é injusto.


PROGRESSIVO:
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidos no último ano de conservatório. A princesa foge e vai procurar o protagonista Heavy Metal.


HARD ROCK:
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a princesa e as loiras.


GLAM ROCK:
Chega no castelo. O dragão ri tanto quando o vê que o deixa passar. Ele entra no castelo, rouba o hair dresser e o batom da princesa. Depois a convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos cabelos.


INDIE ROCK:
Entra pelos fundos do castelo. O dragão fica com pena de bater em um nerd franzino de óculos e deixa-o passar. A princesa não agüenta ouvi-lo falando de moda e cinema, e foge com o protagonista Heavy Metal.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008


LIMITES
Os filhos necessitam de limites

l É necessário enfrentar esta questão para que as crianças tenham alguma referência na vida e não vivam na confusão e no


relativismo.

l LIMITE E AUTORITARISMO
l Talvez seja difícil ver a diferença entre limite e autoritarismo, mas é necessário clarear esta questão.
l Nota-se que se não houver limites, as crianças fazem de tudo para procurá-los. Mas até onde elas podem chegar nesta procura? Como elas agem?
l Veja este exemplo, bastante comum em qualquer família:
l Depois de uma manhã com um grupo de amiguinhos, Ana quer brincar também durante o almoço. A mãe diz: “Não! Agora é hora de comer”. A criança bate os pés e se recusa a comer.
l Se a mãe lhe permitisse comer sem estar sentada à mesa, provavelmente se alegraria pelo seu triunfo. No entanto, se a mãe conseguir se mostrar firme, ajudando Ana a superar o mau humor, e se Ana no fim comer tranqüilamente, ambas sairão vitoriosas. Sentir-se-ão mais unidas e satisfeitas por terem superado o conflito.
l PROTEÇÃO E SEGURANÇA
l A existência de determinados limites, conhecidos pelos pais e pelos filhos, faz com que as crianças se sintam mais protegidas e seguras.
l Caso contrário, existem dois perigos evidentes: ou os pais são autoritários e proíbem tudo ou a criança domina os pais. Mas, se uma criança se sentir mais poderosa do que quem cuida dela, como poderá confiar em quem deveria protegê-la?
l Do ponto de vista da criança, os limites podem parecer restrições e enfurecê-la, mas são também portões que protegem e dão garantia.
l São os pais que devem formar nela a sensibilidade para reconhecer a diferença entre suas necessidades e suas vontades.
l Existem muitas boas razões para fixar limites, como coisas primárias e simples: proibir brincar com objetos perigosos, como as tomadas elétricas, fogo, facas, armas...
l As coisas começam a se complicar quando se deve decidir se uma criança pode voltar para casa sozinha, se pode ir de bicicleta ou dormir na casa de um amigo. Nisso tudo, o respeito e os desejos dos filhos são muito importantes e todo cuidado é pouco.
l AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE
l Outro aspecto importante é refletir sobre aquilo que ajuda o filho ou a filha a crescer com autonomia e responsabilidade. Se os pais satisfizerem todas as vontades dos filhos, estes cresceriam fracos e sempre mais incapazes de suportar uma frustração.
l Os pais, com as melhores intenções, procuram poupar o filho de qualquer tipo de sofrimento, mas podem acabar eliminando a possibilidade de desenvolver neles os instrumentos necessários para enfrentar dificuldades.
l A segurança, com a qual a mãe faz os filhos respeitarem as regras que regulam as diversas atividades, ajuda as crianças a entenderem que as coisas têm uma determinada estrutura e que os fatos têm início e fim. Isso lhes servirá para superar os momentos difíceis e aprender a gerir as circunstâncias mais complicadas.
l Os limites ajudam as crianças a desenvolver capacidades próprias. A criança quer atenção, ou um certo brinquedo, ou desenvolver outra atividade e, devendo esperar ou renunciar, aprende também a ser flexível e paciente, a procurar alternativas, a ser criativa: todas qualidades úteis na vida.
l LIMITES COERENTES
l Os limites são um dos pilares para uma boa educação, pois fornecem aquele sentido de segurança física e emotiva de que ela necessita para aprender as grandes lições do autocontrole e do comportamento ético.
l Mas justamente porque ajudam a formar a estrutura da personalidade, os limites devem ser coerentes. Os pais nunca devem esquecer de que justamente eles devem ser exemplos pelos mesmos limites.
l Enquanto cresce, um filho deve ser sempre envolvido na compreensão e na aceitação de seus limites. Os “não” devem encorajar o contato e não o afastamento, atrair os filhos para a reflexão...
l Geralmente os “não” dos pais chegam depois do “por que?” dos filhos. Eles têm direito a uma resposta.
l É importante levar em conta a personalidade e o temperamento individual dos filhos. Os limites devem ser, num certo sentido, feitos na “medida”.
l Tudo isso requer um tempinho e trabalho maior do que aquilo que se gastaria esbravejando ou ameaçando punições, mas constitui o “coração” da arte da educação.
l PARA REFLETIR
l O que você entende por “limite”?

l Por que os filhos precisam de limites?

l Como estabelecer limites democraticamente numa família?

l As pequenas coisas...
l Eu tinha, na parede da sala, um grande quadro. Era uma paisagem com flores silvestres e um beija-flor sugando o néctar de uma delas.
l O quadro estava pendurado por um cordão de seda e, certo dia, sem que ninguém tocasse, caiu, ficando em pedaços.
l Fui verificar a causa do desastre e notei que uma pequenina traça roera o cordão e... era uma vez um lindo quadro...
l Às vezes, em muitas vidas, acontecem coisas desastradas por um simples mal-entendido, ou uma palavra dita sem reflexão, ou um ato praticado impensadamente.
l E destrói-se uma boa amizade, a felicidade de um lar e, quantas vezes, vidas são danificadas porque alguém deixou de corrigir uma criança que trouxe para casa um brinquedo roubado, um troco a mais do padeiro por engano, ou, ainda, porque alguém se embriagou, tendo começado por um pequeno gole.
l Por isso, tome cuidado com as pequenas coisas, com as pequenas traças, capazes de destruir grandes e belos quadros. Leve em consideração a advertência das sagradas escrituras: “Uma pequena fagulha põe em chamas uma grande floresta”. (Tiago 3,5)

OBRIGADA!
Psic. Sônia Furlanetto